PROCON ECLESIÁSTICO

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Imagem: Facebook

Não é de admirar que a maioria das igrejas nos dias de hoje, tristemente, agoniza por trás de maquiagens corretoras de expressões. Exteriormente podem até serem vistas de forma bela, exalando um perfume alheio à graça de Cristo, uma voz meramente publicitária e marqueteira, contudo, sem a marca daquele que é a expressão exata do ser de Deus, isto é, Cristo. Se assim for, inegavelmente percebemos que não se trata da Igreja do Senhor, embora esteja em seu meio. Como se fora coisa de somenos, imagine a tortura cognitiva de um pregador piedoso em tentar decifrar se os cristãos estão acompanhando a mensagem pela Bíblia no smartphone ou passeando pelo Instagram. Em consequência, não se vê Homilética, muito menos Hermenêutica (Exegese nem se fala) na estupenda maioria dos sermões atuais. É possível estabelecer como será a mensagem em sua igreja no próximo culto? Será algo prolixo, raso, totalmente fora das Escrituras? Será mais um discurso pessoal de quem estará manejando o microfone, passando detalhes da sua profissão, paternidade, maternidade ou um conto de como foi que pregou certa feita para um grupo de acadêmicos, dos quais ficaram boquiabertos, segundo quem relata?

A mediocridade sermônica tem feito parte dos púlpitos da sua igreja regularmente, com meros assuntos de autoajuda, prosperidade, resolução de problemas e promessas, promessas, promessas? Tem se lido o Texto, mas ao mesmo tempo saído e nunca mais voltado para ele? Sinceramente estou cansado de ser submetido à torturas audíveis, visuais e experimentais de líderes fracos que se esforçam para mostrar o seu potencial em vez de expor as entrelinhas da Sã Doutrina, por isso, concordo plenamente com Jilton Moraes, quando diz:

Se houvesse um Procon Eclesiástico, tais coisas poderiam ser classificados como propaganda enganosa. (MORAES, 2008, p. 30).

O Prolífico.

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