LULA LIVRE, UMA IDOLATRIA CEGA E O DESTINO SOMBRIO DE "FEMINATOR"

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Imagem: Zkillboard

Eu senti uma tristeza profunda ao ver o ex-presidente Lula discursando em rede nacional após sair da prisão em Curitiba na última sexta-feira, fruto de um embuste de uma parte política do Brasil. Assistir a pessoas que tarjam-se a si mesmos cristãos ovacionarem um legítimo criminoso é de corroer o estômago. Lembro-me há alguns anos quando uma porção "evangélica" norte-americana publicou uma decisão relacionada aos homossexuais favorecendo-os ao Reino de Deus sem expor a Verdade e muitos "cristãos" brasileiros seguindo o modismo mundial, muitos sem nem saber do que se tratava, coloriu suas fotos de perfil no Facebook. Lembro-me quando discutíamos no Seminário acerca da Crítica da Forma de Bultmann e alguns seminaristas vociferavam armados desejando empurrar em todos ali a estúpida ideia de que a Bíblia é errante, falível e nem um pouco inspirada. Lembro-me da libertinagem dos teólogos liberais utilizando o quadro de vidro, as cadeiras em sala, as lecções e os livros publicados e editados por editoras clandestinas ao Evangelho inerrante, infalível e totalmente inspirado por Deus. Lembro-me que uns exigiam que nos corrigíssemos quanto a fala: "não se diz 'homossexualismo', mas 'homossexualidade'". Sim, eu me lembro quando percebi por mim mesmo a sutil mudança ao passar dos anos de que as pessoas não possuem sexo, e sim gênero. Que absurdo! Por que vemos mulheres, por exemplo, se declarando cristãs e feministas? Por que vemos líderes eclesiásticos fomentando suas eisegeses de que na Bíblia é perfeitamente dito e claro que o errado é certo e o certo é duvidoso? Por que muitos leem o Texto Sagrado na parte que o povo deseja infatigavelmente a soltura de Barrabás e querem repetir esta mesma parte, ao invés de copiar o reconhecimento do soldado romano mais tarde quando diz categoricamente "Sim, este era mesmo o filho de Deus!"? Isto aqui não se trata de uma defesa  ou aglutinação idólatra expressa a Bolsonaro ou quem quer que seja. O dever do povo de Deus é viver, pregar e manter a ética em todos os sentidos, munidos do conhecimento de Deus mediante a Sua cognoscibilidade, não macular o nome do Eterno, nem menosprezar o Filho de Deus limitando-o a histórico, tampouco extinguir o Espírito Santo.

Quando observo o título desta postagem, percebo a minha redundância intencional ao mencionar uma idolatria cega. Ora, que idolatria não é cega? Um certo Saulo, que também era conhecido como Paulo, idolatrado por muitos nos dias de hoje, já lembrava nos primeiros 70 anos da Era Cristã de que havia um deus que cegava muitos e muitas. Quando você ama, admira, elogia, você o faz sabendo exatamente o que faz (pelo menos é o que se espera de alguém em sã consciência). Quando você esbarra com a Lei de Deus e esta lhe diz que tal ação o desagrada, há uma conscientização em você formada pela própria Lei a partir desse ponto e os passos seguintes se efetivarão em apenas uma das duas direções totalmente opostas: ou você acerta, ou você continua errando, sendo que ambas as direções acontecerão em você e para você de forma consciente.

E quando penso a respeito do politicamente correto, da lacração, do "o corpo é meu e faço dele e nele o que eu quiser", das futilidades da geração atual, lembro-me perfeitamente da bestificação do argumento humano quanto a ciência, tudo em nome da visibilidade, fama e dinheiro. Todo o idiotismo do ser humano visto na política, na religião, na socialização e em todas as áreas que afetam de forma negativa ou positiva a si mesmo é vista igualmente numa produção cinematográfica. A feminilização dos conceitos tradicionais já se tornou algo descarado, confrontador, apenas para impor uma opinião vazia e provocar discussões vazias, porém intermináveis (não sei como, já que são vazias). Uma mera figura da cultura pop como o Exterminador do Futuro agora se tornou dona de casa. Aliás, o tornaram assim. "O feminismo fez algo que a Skynet não conseguiu, matou o protagonista", afirmou alguém nas redes sociais. Trocaram sua minigun prateada por uma minifaca afiada para cortar limões que servirão caipirinhas. Trocaram seu lançador de granadas por parafusadeiras e outras ferramentas que auxiliam na fixação de cortinas. Trocaram suas características de ciborg e fizeram dele um pai de família, mas sem relações sexuais. Trocaram a sua função de Exterminador que intitula a trilogia para torná-lo um piadista sem graça, uma espécie de Eddie Murphy em "Dr. Dolitlle", tornaram-no em alguém que vive como um ser humano pesando 180 quilos e ninguém desconfia, que ama de uma forma diferente, porque ser diferente é o que importa. Tornaram uma máquina mortífera em uma peça coadjuvante para enaltecer e empoderar a força feminina numa função destinada ao homem, porque ser mulher significa não depender do homem, ser mulher é conseguir ser, estar e permanecer superior ao homem para mostrar a sociedade que a mulher pode, mudando as pessoas de seus devidos lugares, atraindo os ativistas, os oportunistas, os lucros. Ser mulher, como pensam os produtores deste título em questão, é ver o homem morrer por elas para mostrar que "ou você morre por nós, ou nós mesmas resolveremos a parada, porque não precisamos de vocês". Assim pensa a Mídia mundial, de acordo com o que pode conquistar mediante a opinião pós-moderna: lucro. Nem o bom amigo Stallone se deixou levar por esta esparrela: "Não aguenta Rambo? Isto não é uma colher de chá!" Por isso, tudo não se trata apenas de idolatria ao que se pode conquistar, mas também de superstição aos resultados alcançáveis. É impossível não concordar com um certo pensamento pós-reformado, que diz:

A mente do homem é como um depósito de idolatria e superstição; de modo que, se o homem confiar em sua própria mente, é certo que ele abandonará a Deus e inventará um ídolo, segundo sua própria razão. (Jehan Cauvin).

O Prolífico.

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