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| Imagem: Facebook |
É com pesar que informo a todos que para fazer sucesso atualmente é necessário estar errado. Nos dias de hoje conseguir estar certo e fazer sucesso ao mesmo tempo é mais raro do que acertar as seis dezenas da Mega-Sena sozinho em três concursos seguidos depois de semanas acumulando. Viver uma vida prolífica aos pés de Cristo, em santidade, abraçado à Lei e praticando-a sabiamente no cotidiano é assinar o próprio atestado de exclusão denominacional. As organizações eclesiásticas que deveriam exercer o seu papel de "proteger e servir" estão adotando a função de "omitir e enriquecer". A cada dia que passa os anticristos avisados por João e os apóstatas avisados por Paulo estão cada vez mais próximos de serem descobertos em sua completude no meio da Igreja. Os que presidem estão confundindo os vossos nomes com os nomes daqueles corajosos homens das épocas patrística e escolástica. Os líderes estão evidenciando nomes de entidades, denominações, métodos, pastores, autores, mentirosos, enganadores, omissos, pervertidos, seminaristas fracos, mercenários, políticos, corruptos, apedeutas, meros homens cheios de pecados, escravos de cada um deles, sem nenhuma biblicidade e conversão, porém muita lábia maldita. O Nome que é sobre todo nome não é mais enaltecido por tais artistas errantes. Os ministérios estão cada vez menos bíblicos e mais fracassados. Os despenseiros não estão sendo encontrados fiéis. O prumo do Senhor está sendo negociado. As pessoas não estão sendo corrigidas em amor e dor pela Palavra, elas estão com dores nas regiões abdominais de tanto rirem. A cúpula agora se reúne para discutir como impedir aquele nobre pastor de continuar com o seu ministério consagrado a Deus. Estratégias estão sendo montadas para descobrir a melhor maneira do que fazer para atrapalhar a exposição da Bíblia com simplicidade, objetividade e fidelidade à própria Lei daquele fiel pastor que, embora sustentado humanamente pela Igreja, não negocia o Evangelho e desce a vara do Todo-Poderoso, corrigindo, santificando, exortando, abençoando o povo de Deus, afugentando os devoradores e glorificando o Criador de todas as coisas. Ao cederem os púlpitos para estes líderes uma falsa reação de alegria é exposta, mas por trás existe um medo terrível de que sejam desmascarados ali, a qualquer custo. Nunca mais a oportunidade é devolvida aos grandes homens de Deus. Nas reuniões preparatórias para exames conciliares são os examinadores previamente estabelecidos pelos mesmos líderes medrosos e problemáticos que se dedicam para derrubar os novos pretensos ao pastorado. Por outro lado, os fracos seminaristas que servem para completar o time dos covardes, porém espertos, fraudulentos e ávidos às cédulas, são meticulosamente postos ao tribunal corrupto dos concílios, fajutos para Deus, mas santos para a maioria das igrejas. A distância entre a membresia e os bastidores de uma cúpula eclesiástica é longa a ponto de esconder muita covardia e imundície. O que vemos claramente é a ideia de que se você não estiver errado, nunca fará sucesso.
Quase 700 anos antes de Cristo um grande homem de Deus por nome Isaías já dizia em tom doloroso e profético: "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal." (Is 5.20). Se houvesse, de fato, temor a Deus por parte dos maus líderes em todas as épocas, pelo menos após esta declaração até hoje, esta frase seria levada em consideração sem hipocrisia e com a correta Hermenêutica. Enquanto o próprio Jesus em tantas vezes deixou claro a total futilidade quanto ao número de pessoas dentro de uma igreja, os líderes de hoje em sua maioria se digladiam entre si de forma hipócrita para ver quem é mais desenrolado no quesito encher igreja. Enquanto o Filho de Deus muitas vezes falava por parábolas para alcançar apenas os seus, os anjos maus das igrejas de hoje estão aceitando qualquer um para assumir cargos importantes dentro da comunidade evangélica, desde que garantam os seus dízimos, sirvam como exemplos financeiros para todos e atestem o seu sucesso e referência de liderança. Enquanto o Criador dos céus e da terra personificado em Cristo saía para orar sozinho, em secreto, os lobos de colarinho multicores publicam, apelam, esfregam nas timelines dos perfis sociais esgoelando-se: "Esqueçam tudo e todos! Venham para a 'minha' igreja porque aqui você ouve coisa agradável, não precisa ouvir sobre pecado, desde que deixem uma quantia 'para Deus', otários!"
Diante do exposto, uma verdade precisa ser dita: todo aquele que vive em santidade com Deus é, por consequência, posto de lado. Todo grande homem de Deus na história da humanidade, enquanto servo do Altíssimo, vivia isolado. É preciso deixar claro que não estamos falando de o povo de Deus ser antissocial, mas sim de consagração e, obviamente, separação das práticas pecaminosas, sejam quais forem, inclusive se para isto seja necessário isolar-se dos grupos anticristãos. Quando você vive corretamente, você não é contado com os incorretos. Quando você pratica a ética, os anti-éticos não lembram de você, pelo contrário, eles te odeiam. Quando você vive a santidade em Deus, mesmo não sendo perfeito, você não consegue entrar onde a mentira reside, onde a hipocrisia constrói castelos, onde a perversão ejacula a esmo e onde a avareza consome as veias. Portanto, esqueça o sucesso. Foque em Cristo, meças as suas palavras, pensamentos, sentimentos, emoções e ações com a régua dos preceitos do Senhor, ajuste-se no prumo de Deus, seja alguém desprezível para os imundos, mas precioso para Cristo. Agarre-se a esperança viva e eficaz de Jesus e lembre-se que ele é o Senhor do tempo, no qual, apenas por uma questão de tempo, tudo será restaurado como antes da Queda. Sofra um pouco mais no seu isolamento, busque mais a Deus e a sua palavra, porque no dia em que ele ordenar tu estarás pronto para limpar o átrio e recomeçar até que ele venha. Ande na presença do Eterno e seja santo.
O Prolífico.
